A artrite reumatóide e o lupus eritematoso sistêmico (LES) são as doenças auto-imunes do sistema osteoarticular mais freqüentes.
Segundo Skare (2007), a artrite reumatóide é a mais freqüente: atinge cerca de 1% da população geral. (SKARE, T. L. Reumatologia. Princípios e prática. Guanabara-Koogan, 2007, p. 97.)
Outros dados também apontam para isso. A prevalência estimada do lupus eritematoso sistêmico é de aproximadamente 1 em cada 194 ou 0.51% ou 1.4 milhões de pessoas nos EUA, enquanto a prevalência da artrite reumatóide é de aproximadamente 1 em 108 ou 0.92% ou 2.5 milhões de pessoas. (Disponível em: Prevalence Statistics for Types of Connective tissue disorders. http://www.wrongdiagnosis.com/c/connective_tissue_disorders/prevalence-types.htm).
Porém, a prevalência varia entre os vários estudos devido a diferenças metodológicas das pesquisas, como demonstram os seguintes estudos:
GAUBITZ, M. Epidemiology of connective tissue disorders. Rheumatology (Oxford). 2006 Oct;45 Suppl 3:iii3-4: “The reported prevalence and incidence of connective tissue disorders are quite variable, depending on differences in study methodology. The prevalence of systemic lupus erythematosus (SLE) is estimated between 15 and 50 per 100 000 individuals”.
BERNATSKY S. et al. A population-based assessment of systemic lupus erythematosus incidence and prevalence--results and implications of using administrative data for epidemiological studies. Rheumatology (Oxford). 2007, 46(12):1814-8: "In observational studies, particularly with administrative databases, SLE incidence and prevalence estimates differ considerably, according to the approach for case ascertainment. In the absence of gold standards, statistical modelling can provide sensitivity and specificity estimates for different approaches."
NOSSENT, H. C. Systemic lupus erythematosus in the Arctic region of Norway. J Rheumatol 2001 Mar;28(3):539-46: “The marked regional variation in the incidence, prevalence, and presentation of systemic lupus erythematosus (SLE) is possibly related to differing spectra of local environmental factors.”
E ainda: CIMMINO, C. M. et al. Frequency of musculoskeletal conditions among patients referred to Italian tertiary rheumatological centers. Clin Exp Rheumatol. 2006;24(6):670-6 = “Our data emphasize the great variability of the diagnostic case-mix in different centers from the same country, an observation that raises some concerns of the results of descriptive multicenter studies.”
Abaixo, no periódico online “Medicine”: "El LES, junto a la artritis reumatoide, es una de las enfermedades inflamatorias del tejido conjuntivo más comunes."
Disponível em: Revisiones y actualizaciones: Enfermedades del sistema inmune. 2000. 08 (29): 1491 - 1503
http://db.doyma.es/cgi-bin/wdbcgi.exe/doyma/mrevista.go_fulltext_o_resumen?esadmin=si&pident=13191
E no Brasil? Não se sabe exatamente qual a doença do colágeno mais freqüente. Os dados são os seguintes: O LES é raro e atinge 0,1% da população mundial. Ao todo, estima-se que sejam 50 casos para cada 100 mil pessoas. Não existem pesquisas no Brasil que indiquem a real incidência do lúpus, mas calcula-se que anualmente ocorra um novo caso para cada mil mulheres férteis. A prevalência entre homens corresponde a cerca de 10% do público feminino. (NASCIMENTO, E. Inflamação pelo lúpus pode levar à morte e afeta qualquer órgão, desde a pele até rins e cérebro. Disponível em: http://www.livremercado.com.br/Vida%20Capital/2007/Setembro/03.htm.
VILAR, M. J. P et al. Incidência de lúpus eritematoso sistêmico em Nata, RN - Brasil / Incidence of systemic lupus erythematosus in Natal, RN, Brazil. Rev. bras. reumatol; 43(6):347-351, nov.-dez. 2003: A incidência de LES em Natal, RN, parece ser maior que a relatada em outras regiões do mundo. Fatores étnicos e ambientais, como maior exposição à radiação ultravioleta, parecem contribuir para essas diferenças observadas.
De acordo com a Lúpus Foundation of American (LFA, 2004), o LES atinge, atualmente, 500.000 a 1.000.000 de norte-americanos e, segundo o Ministério da Saúde do Brasil (2004) entre 1.400.000 a 2.000.000 de pessoas em todo o mundo.( http://agata.ucg.br/formularios/ucg/editora/repsi/pdf/Eventos%20estressores%20e%20estrat%C3%A9gias%20de%20enfrentamento%20psico..pdf.)
A incidência da artrite reumatóide varia entre grupos populacionais diferentes. Certas tribos indígenas norte-americanas têm prevalência de 10%. No Brasil, na população geral, os estudos encontraram uma prevalência de 0,2% até 1,0%. A doença, que atinge um exército de 1,8 milhão de brasileiros (CAMPOS, S. Reumatologia: doenças auto-imunes. Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17706).
Em conclusão: A prevalência varia, dependendo da metodologia do estudo e da região geográfica considerada. No Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, pode ser mais prevalente o LES. Isso poderia ser a temática de uma pesquisa. Mas a população de um serviço universitário é muito selecionada; é para onde são encaminhados pacientes com doenças mais complexas; entre estas, as doenças do colágeno. Ou seja, são atendidos muitos pacientes com LES e artrite reumatóide; talvez mais casos de LES, que possivelmente apresenta mais complicações sistêmicas e que exigem internamento.
Segundo Skare (2007), a artrite reumatóide é a mais freqüente: atinge cerca de 1% da população geral. (SKARE, T. L. Reumatologia. Princípios e prática. Guanabara-Koogan, 2007, p. 97.)
Outros dados também apontam para isso. A prevalência estimada do lupus eritematoso sistêmico é de aproximadamente 1 em cada 194 ou 0.51% ou 1.4 milhões de pessoas nos EUA, enquanto a prevalência da artrite reumatóide é de aproximadamente 1 em 108 ou 0.92% ou 2.5 milhões de pessoas. (Disponível em: Prevalence Statistics for Types of Connective tissue disorders. http://www.wrongdiagnosis.com/c/connective_tissue_disorders/prevalence-types.htm).
Porém, a prevalência varia entre os vários estudos devido a diferenças metodológicas das pesquisas, como demonstram os seguintes estudos:
GAUBITZ, M. Epidemiology of connective tissue disorders. Rheumatology (Oxford). 2006 Oct;45 Suppl 3:iii3-4: “The reported prevalence and incidence of connective tissue disorders are quite variable, depending on differences in study methodology. The prevalence of systemic lupus erythematosus (SLE) is estimated between 15 and 50 per 100 000 individuals”.
BERNATSKY S. et al. A population-based assessment of systemic lupus erythematosus incidence and prevalence--results and implications of using administrative data for epidemiological studies. Rheumatology (Oxford). 2007, 46(12):1814-8: "In observational studies, particularly with administrative databases, SLE incidence and prevalence estimates differ considerably, according to the approach for case ascertainment. In the absence of gold standards, statistical modelling can provide sensitivity and specificity estimates for different approaches."
NOSSENT, H. C. Systemic lupus erythematosus in the Arctic region of Norway. J Rheumatol 2001 Mar;28(3):539-46: “The marked regional variation in the incidence, prevalence, and presentation of systemic lupus erythematosus (SLE) is possibly related to differing spectra of local environmental factors.”
E ainda: CIMMINO, C. M. et al. Frequency of musculoskeletal conditions among patients referred to Italian tertiary rheumatological centers. Clin Exp Rheumatol. 2006;24(6):670-6 = “Our data emphasize the great variability of the diagnostic case-mix in different centers from the same country, an observation that raises some concerns of the results of descriptive multicenter studies.”
Abaixo, no periódico online “Medicine”: "El LES, junto a la artritis reumatoide, es una de las enfermedades inflamatorias del tejido conjuntivo más comunes."
Disponível em: Revisiones y actualizaciones: Enfermedades del sistema inmune. 2000. 08 (29): 1491 - 1503
http://db.doyma.es/cgi-bin/wdbcgi.exe/doyma/mrevista.go_fulltext_o_resumen?esadmin=si&pident=13191
E no Brasil? Não se sabe exatamente qual a doença do colágeno mais freqüente. Os dados são os seguintes: O LES é raro e atinge 0,1% da população mundial. Ao todo, estima-se que sejam 50 casos para cada 100 mil pessoas. Não existem pesquisas no Brasil que indiquem a real incidência do lúpus, mas calcula-se que anualmente ocorra um novo caso para cada mil mulheres férteis. A prevalência entre homens corresponde a cerca de 10% do público feminino. (NASCIMENTO, E. Inflamação pelo lúpus pode levar à morte e afeta qualquer órgão, desde a pele até rins e cérebro. Disponível em: http://www.livremercado.com.br/Vida%20Capital/2007/Setembro/03.htm.
VILAR, M. J. P et al. Incidência de lúpus eritematoso sistêmico em Nata, RN - Brasil / Incidence of systemic lupus erythematosus in Natal, RN, Brazil. Rev. bras. reumatol; 43(6):347-351, nov.-dez. 2003: A incidência de LES em Natal, RN, parece ser maior que a relatada em outras regiões do mundo. Fatores étnicos e ambientais, como maior exposição à radiação ultravioleta, parecem contribuir para essas diferenças observadas.
De acordo com a Lúpus Foundation of American (LFA, 2004), o LES atinge, atualmente, 500.000 a 1.000.000 de norte-americanos e, segundo o Ministério da Saúde do Brasil (2004) entre 1.400.000 a 2.000.000 de pessoas em todo o mundo.( http://agata.ucg.br/formularios/ucg/editora/repsi/pdf/Eventos%20estressores%20e%20estrat%C3%A9gias%20de%20enfrentamento%20psico..pdf.)
A incidência da artrite reumatóide varia entre grupos populacionais diferentes. Certas tribos indígenas norte-americanas têm prevalência de 10%. No Brasil, na população geral, os estudos encontraram uma prevalência de 0,2% até 1,0%. A doença, que atinge um exército de 1,8 milhão de brasileiros (CAMPOS, S. Reumatologia: doenças auto-imunes. Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17706).
Em conclusão: A prevalência varia, dependendo da metodologia do estudo e da região geográfica considerada. No Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, pode ser mais prevalente o LES. Isso poderia ser a temática de uma pesquisa. Mas a população de um serviço universitário é muito selecionada; é para onde são encaminhados pacientes com doenças mais complexas; entre estas, as doenças do colágeno. Ou seja, são atendidos muitos pacientes com LES e artrite reumatóide; talvez mais casos de LES, que possivelmente apresenta mais complicações sistêmicas e que exigem internamento.