O Sinal de Nikolsky ocorre pela pressão com um dedo, ou mesmo com um objeto rombo, em pele perilesional, podendo-se provocar um descolamento de parte ou de toda a epiderme. É classicamente encontrado no pênfigo (presença de anticorpos na epiderme que reduz o poder de coesão, rompendo facilmente). Embora típico, este sinal não é patognomônico da doença.
Portanto, o Sinal de Nikolsky (SN), ou fenômeno de Nikolsky, designa o descolamento fácil da camada externa da epiderme provocada por uma leve fricção ou trauma.
Pode-se pesquisar o SN através de várias técnicas: a) pressão da polpa do polegar, do pesquisador ou do paciente, sôbre pele normal; b) pressão da polpa digital sôbre um dos polos de uma bolha íntegra, o que determina progressão desta no sentido de aplicação da fôrça (manobra de Zumbusch) ; c) remoção de esparadrapo aplicado sôbre área de pele normal, o que determina descolamento parcial da epiderme que pode estender-se além da zona de aplicação do esparadrapo; d) leve golpeamento da pele com a extremidade romba de qualquer instrumento, o que determina descolamento da epiderme.
O pênfigo foliáceo é a doença em que esse sinal aparece com mais frequência, seguindo-se as demais variedades clínicas de pênfigo e, menos frequentemente em outras dermatoses, como a epidermólise bolhosa, dermatite herpetiforme, farmacodermias bolhosas e eritema multiforme bolhoso.