31 de julho de 2008
Exame Clínico dos Rins
Semiotécnica
O ensino de Semiologia Médica deve ser baseado no contato com os pacientes, mas é necessário, de início, um treinamento nas técnicas de história clínica e de exame físico; a partir dessa introdução, o aluno deve exercitar-se, não só fazendo histórias clínicas e exame físico, mas também aprendendo como fazer o raciocínio clínico. Nessa fase propedêutica do currículo, é recomendável que a iniciativa da instrução formal caiba ao professor e, nesse sentido, a orientação metodológica é fundamental para a correta abordagem do paciente. Isto, sem prejuízo da participação ativa do educando no processo.
Entende-se, portanto, que a responsabilidade pela tarefa do ensino de semiologia tem grande magnitude na formação médica, pois um dos principais objetivos do curso médico é propiciar ao aluno a capacidade de estabelecer corretamente o diagnóstico clínico, elemento absolutamente imprescindível para que se opere adequadamente o ato terapêutico. E nessa perspectiva, o elemento pedagógico fundamental é o aprendizado da anamnese e do exame físico, embora o desenvolvimento dessa habilidade psicomotora fundamental para a formação médica deva ser desenvolvido durante todo o curso de graduação.
Palavras de Camões à luz da educação médica
Sonhando, imaginando, ou estudando
Senão vendo, tratando e pelejando”
28 de julho de 2008
Anatomia da pele
Paralisia Facial: Uma Sinopse
Enfisema Subcutâneo
27 de julho de 2008
Semiologia elementar do sistema linfático
Existem cerca de 500 gânglios linfáticos, estruturas que pertencem ao sistema mononuclear-fagocitário e têm por função a defesa do organismo contra a disseminação das infecções e células neoplásicas, além de desempenhar importante papel na produção de anticorpos devido à sua capacidade de formar linfócitos e plasmócitos. Estão distribuídos nos diferentes segmentos superficiais e profundos (mediastinais e abdominais) do organismo. Em condições normais, seu tamanho varia de 1 mm (ou menos) até 2 cm, e situam-se no trajeto dos vasos linfáticos, de modo que a linfa atravessa-os em seu caminho ao canal torácico. Atuam, assim, como filtros, onde a linfa é depurada de resíduos celulares e microorganismos que podem ter sido recolhidos nos territórios drenados.
Os sítios ganglionares superficiais são o cervical (anterior e posterior), pré e pós-auriculares, occipital, supraclaviculares, axilares, epitrocleares, inguinais, poplíteos e femorais. Essas cadeias ganglionares podem ser exploráveis pela palpação, deslizando-se a polpa dos dedos juntamente com a pele sobre os linfonodos.
23 de julho de 2008
Monitoria de Semiologia
Prof. Maroja em orientação de reciclagem sobre a semiotécnica do abdome com o grupo de Monitores (23.07.08)
Participação do Monitor Gabriel na sessão de reciclagem do exame cardiovascular (16.07.08)
Os monitores desempenham um papel importante no bom andamento da disciplina de Semiologia. A Monitoria é um processo pelo qual alunos auxiliam alunos no processo de ensino-aprendizagem. Como uma atividade inserida dentro do aperfeiçoamento da formação acadêmica, a monitoria tem o objetivo de despertar o interesse pela docência, através do desempenho de atividades ligadas ao ensino e participação no desenvolvimento da disciplina.
A disciplina de Semiologia conta com oito monitores concursados no momento, e busca oferecer experiência em atividades semiotécnicas, didáticas e científicas na área.
Os Monitores atendem os alunos que estão cursando a disciplina para esclarecimento de dúvidas e orientação de atividades extraclasse, no que concerne ao exame físico dos pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley.No intuito de promover a cooperação acadêmica entre alunos e professores e aprofundar o conhecimento do Monitor sobre o conteúdo da disciplina, estão sendo realizadas inicialmente reuniões de reciclagem de semiotécnica, que serão seguidas de seminários.
A realização de um encontro semanal dos Monitores com professores da disciplina visa ao aprofundamento do conteúdo de Semiologia, orientação de trabalhos científicos e elaboração de material didático pedagógico para aplicação na disciplina.
13 de julho de 2008
Nomenclatura dos sons pulmonares
Rilva Lopes de Sousa Muñoz, Beltrão Paiva Castello-Branco, Cristiane Bezerra da Cruz, Zailton Bezerra de Lima Júnior
INTRODUÇÃO: A nomenclatura dos sons respiratórios tem se tornado confusa e ambígua pelas alterações sofridas desde as clássicas descrições de Renée Laënnec, dificultando não somente seu emprego na prática médica como também o aprendizado dos estudantes de medicina. No estudo da semiologia médica, aceita-se como consenso atualmente que os ruídos pulmonares sejam classificados de acordo com a proposta multidisciplinar de simplificação terminológica do Simpósio sobre Sons Pulmonares (Symposium on Lung Sounds, 1985), mas as mudanças propostas não parecem ter se difundido na prática clínica. Com base nessas considerações, os objetivos dessa pesquisa são: (1) avaliar a valorização prática do método de ausculta pulmonar; verificar como médicos residentes e alunos do internato médico de um hospital-escola empregam atualmente a nomenclatura dos sons pulmonares; e (2) determinar a confiabilidade de registros dos vários tipos de sons.
METODOLOGIA: A pesquisa foi observacional e descritiva, com revisão de 712 prontuários de pacientes das enfermarias de clínica médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB, adotando como referencial teórico a proposta de uniformização terminológica emanada do Symposium on Lung Sounds.
RESULTADOS: A técnica completa de exame dos pulmões foi registrada em apenas 2,4% dos casos; a ausculta foi reportada em 99,6% dos prontuários. Em nenhum relatório fez-se referência à semiologia simplificada; por outro lado alguns termos consagrados da nomenclatura tradicional (sopro tubário, broncofonia, atrito pleural) sequer foram mencionados. Os ruídos adventícios foram descritos como roncos, sibilos, estertores crepitantes e bolhosos, havendo também referência a “creptos” e “crepitações”. A concordância nos registros foi satisfatória (76,3%; teste Kappa).
CONCLUSÃO: Esses resultados mostram que apenas a ausculta foi devidamente valorizada no exame clínico do tórax, havendo estabilidade razoável dos achados desta em dias consecutivos, porém as modificações terminológicas mais recentes não estão disseminadas na prática nessa amostra clínica, nem alguns termos clássicos são empregados rotineiramente. Diante desses dados, propõe-se um programa de semiologia respiratória para alunos internos e residentes de clínica médica do serviço para melhorar a comunicação dos sons pulmonares, evitar variações terminológicas que a tornam muito subjetiva e difundir a terminologia simplificada desses achados clínicos.
10 de julho de 2008
Ausculta Cardíaca - Áudio
https://play.google.com/store/apps/details?id=auscultacardiaca.vandfald.net&hl=pt_BR
http://www.geocities.ws/equipecv/sonscardiacos/sonscardiacos.html (ver sons no final da página)
http://www.youtube.com/watch?v=lFcf5a6BZGw
http://filer.case.edu/~dck3/heart/listen.html#Introduction
http://www.brooksidepress.org/Products/OperationalMedicine/DATA/operationalmed/Exams/ExaminingtheHeart.htm