Crédito da imagem: http://pro.corbis.com/search
31 de janeiro de 2009
30 de janeiro de 2009
Neurofibromatose
29 de janeiro de 2009
Doença crônica e Sofrimento
28 de janeiro de 2009
Relação entre massa corpórea e sintomas depressivos em mulheres no climatério
23 de janeiro de 2009
Circulação colateral tipo cava inferior
22 de janeiro de 2009
Prática prescritiva para idosos hospitalizados
Resumo Fundamentação: Há uma grande preocupação atual com o uso irracional de medicamentos em pacientes idosos. Esse tema tem interesse atual na área de formação médica, sobretudo no contexto das enfermarias de residências em Clínica Médica, já que os clínicos generalistas atendem a maior proporção de idosos na prática médica Objetivos: Descrever o perfil de utilização de medicamentos pela clientela idosa hospitalizada no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW); avaliar as classes farmacológicas mais prescritas; verificar a freqüência de polifarmácia; avaliar a prevalência do uso de medicação potencialmente inapropriada (MPI) para idosos segundo os critérios de Beers-Fick. Metodologia: Pesquisa de modelo observacional, do tipo transversal, a partir da análise das prescrições medicamentosas de pacientes idosos atendidos nas enfermarias de clínica médica do HULW entre maio de 2007 e setembro de 2008. Os instrumentos de pesquisa foram um formulário com dados biodemográficos elaborado pelos autores e a 3a versão dos Critérios de Beers-Fick para identificar prescrição de MPI. As variáveis primárias do estudo foram: número de medicamentos prescritos para cada paciente; polifarmácia; e medicamentos potencialmente inapropriados para idosos. Considerou-se classe terapêutica (ou farmacológica) o grupo de fármacos que agem sobre determinado grupo de doenças conforme o sistema Anatômico-Terapêutico-Químico. Polifarmácia foi definida como prescrição de mais de cinco medicamentos em associação em uma mesma prescrição médica. Resultados: Foram avaliadas as prescrições de 79 pacientes internados nas enfermarias de clínica médica do HULW no intervalo de 16 meses de observação. Esta amostra recebeu um total de 73 medicamentos, correspondendo a 73 princípios ativos diferentes. A idade variou de 60 a 94 anos (70,4 ± 7,3), 59,5% do sexo masculino. Os motivos principais da hospitalização foram: 27 (34,2) de doença do aparelho digestivo, 14 (17,7%) do aparelho cardiovascular, 9 (11,4%) por neoplasias, 7 (8,9%) por doenças neurológicas e 6 (7,6%) por doenças pulmonares. O número de medicamentos usados variou de 2 a 12 drogas (5,9 ± 1,8) por paciente. Observou-se que as não houve diferença de gênero em relação ao número de medicamentos usados por prescrição (p = NS), mas verificou-se diferença no valor médio do número de medicamentos prescritos de acordo com a faixa etária (p = 0.04). As classes terapêuticas mais prescritas foram as relacionadas aos aparelhos digestório (63/79,7%), cardiovascular (60,2%) e nervoso (31/39,2%). Dentre estas classes, os princípios ativos mais prescritos foram metoclopramida, ranitidina, dipirona e captopril. A maioria dos pacientes da amostra apresentou polifarmácia (47/59,5%). Mais da metade dos pacientes (51,9%) recebeu ao menos uma MPI, sendo diazepam a mais frequente. Conclusões: Observou-se uma elevada prevalência de prescrição de medicamentos potencialmente inapropriados para os pacientes idosos internados nas enfermarias de clínica médica do HULW, em taxa mais elevada que as descritas na literatura. A prevalência de polifarmácia foi elevada também, mas semelhante às taxas referidas em outros estudos semelhantes. Uma maior atenção deve ser dada à prescrição para pacientes idosos por médicos residentes em enfermarias de clínica médica, onde a Saúde do Idoso deve ser enfocada na programação de Educação Continuada, com a difusão do conceito de uso inapropriado de medicamentos para pacientes idosos, buscando uma adequação que permita uma prescrição mais racional para esta clientela. Palavras-chave: Prescrição de medicamentos. Idoso. Hospitalização.
17 de janeiro de 2009
Competências de um Monitor de Semiologia
15 de janeiro de 2009
Seminários de Pesquisa Aplicada à Medicina - 2008.2
Justificativa para a realização dos seminários: Esse módulo de MCO2 constitui um dos primeiros contatos do aluno do curso de Medicina com a Investigação Científica e deve, por isso, fornecer competências básicas para a análise e compreensão da importância desta para a prática e o avanço das ciências médicas. O aluno deve, portanto, aprender a ler e analisar de forma crítica um artigo científico. Ordem de apresentação: A ordem de apresentação dos cinco seminários seguirá a lista abaixo**, que já é do conhecimento de quase todos os 50 alunos da turma. A critério do próprio subgrupo de 10 alunos, devem ser escolhidos quatro ou cinco destes para a apresentação, enquanto os demais preparam-se para responder aos questionamentos dos colegas dos outros quatro subgrupos. Quando necessário, se não houver participação suficiente dos alunos dos demais grupos, a Profa. Rilva (coordenadora) poderá fazer questionamentos e abrir para comentários e complementações (hora em que os alunos mais estudiosos podem demonstrar sua maior leitura). A Profa. Rilva assumirá o papel de moderadora, fazendo com que todos participem, na medida do possível.
Conceitos: Ao final do seminário, cada aluno atribuirá a si mesmo um conceito, A, B, C, D, ou E, seguindo os critérios colocados abaixo, com a devida justificativa (será, portanto, uma auto-avaliação). Este conceito poderá ser questionado, para mais ou para menos, pelos colegas e pela professora.
Descrição de competências e atitudes do aluno nos seminários com os respectivos conceitos e pontuações obtidas Conceito A: Aluno presente, pontual, partipação verbal ótima em quantidade e qualidade, mostrando leitura prévia do material teórico e recursos pessoais, além da integração dos conhecimentos teóricos e práticos que a disciplina envolve: 20 pontos Conceito B: Presente, pontual, participação verbal boa em quantidade e qualidade, mostrando leitura prévia do material teórico e recursos pessoais de conhecimento sobre o assunto: 15 pontos Conceito C: Presente, pontual, participação verbal pequena, tímida, irregular, denotando não ter lido material teórico, mas tendo recurso pessoal de conhecimento sobre o assunto: 10 pontos Conceito D: Presente, atrasado em até 15 minutos, sem participação verbal e/ou mostra que não leu o material teórico e não detendo conhecimento pessoal sobre o assunto: 5 pontos Conceito E: Ausente: zero *No seminário deverão ser levantados, por exemplo, alguns dos seguintes questionamentos, baseados nas orientações do Prof. Dr. John Fontenelle Araújo (ARAÚJO, J. F. "Como ler um artigo científico. Disponível em: http://www.cb.ufrn.br/~araujo/textos/aula1.pdf.). Algumas destas orientações estão abaixo, com pequenas modificações.
Título: O título reflete adequadamente a proposta, o desenho experimental, os resultados e a conclusão do estudo?
Resumo. É sucinto, claro, e compreensível em relação ao texto? Contém dados, conclusão etc consistentes com o texto? Há dados ou informações chaves que não estão relatadas no texto? Introdução: Há uma descrição sucinta sobre o que é conhecido e desconhecido sobre o tema do trabalho? Alguma informação importante é omitida? Há alguma menção á relevância biológica ou clínica do tema do estudo? É descrito uma hipótese para o trabalho? Há uma ligação formal entre resultados anteriores e a(s) hipótese (s) proposta (s)? A(s) hipótese(s) indica(m) a direção dos resultados? Há uma descrição dos limites dos trabalhos publicados anteriomente? Há uma comparação da abordagem proposta com as dos trabalhos anteriores? Objetivos: Os objetivos estão claramente descritos? Metodologia: Os pacientes (ou sujeitos da pesquisa) são adequadamente descritos? Os sujeitos são adequados para o estudo? O número de sujeitos é suficiente? As condições dos sujeitos foram determinadas aleatoriamente? Há uma condição controle incluída? O modelo (desenho) está relacionado à hipótese a ser testada? Há um outro modelo de estudo que poderia ter sido utilizado? Há um controle de fatores que poderiam influenciar nos resultados? A metodologia é suficientemente descrita possibilitando sua replicação? As medidas técnicas usadas são suficientemente precisas e válidas? Os dados são avaliados de uma maneira apropriada? Os dados são calculados adequadamente? A interpretação dos dados está relacionada com a confirmação ou não da hipótese? As técnicas estatísticas são apropriadas para o modelo do estudo? Há alguma problema estatístico relacionado à homogeneidade ou à normalidade? O nível de significância é claramente definido? Resultados: Os resultados são apresentados de uma forma clara, concisa e de uma maneira bem organizada? As medidas de tendência central escolhidas são adequadas? Os desvios-padrões são apresentados para cada variável (quando necessário)? Há uma grande variabilidade em alguma variável? Todos os dados apresentados são descritos nos métodos (ou vice-versa)? As unidades são apropriadas? As tabelas e gráficos são eficientes e necessários? Discussão: Os principais achados são descritos claramente e enfatizados apropriadamente? A conclusão chave é sustentada pelos dados encontrados? Há uma outra maneira de interpretar ou explicar os dados? A importância dos resultados para o conhecimento da área é comentada? Dados anteriores são discutidos em relação aos resultados do trabalho? Os autores fazem sua discussão com referências apropriadas? As limitações do trabalho são discutidas? Os autores fazem sugestões de como os resultados implicam em futuros estudos?
13 de janeiro de 2009
Avaliação cognitiva breve no âmbito da medicina geral: Contribuição à semiologia do paciente internado em enfermarias de clínica médica
Monografia apresentada ao Programa de Residência em Clínica Médica no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), Centro de Ciências Médicas, Universidade Federal da Paraíba, para obtenção do título de Especialista em Clínica Médica.
Título: Avaliação cognitiva breve no âmbito da medicina geral: Contribuição à semiologia do paciente internado em enfermarias de clínica médica
Orientadora: Profa. Rilva Lopes de Sousa Muñoz Coordenador da Residência em Clínica Médica do HULW: Prof. Alexandre Henriques Coordenador da Comissão de Residência Médica do HULW: Ricardo Antônio Rosado Maia RESUMO Fundamento: A hipótese de pesquisa do presente trabalho é de que um número significativo de pacientes adultos atendidos no âmbito da clínica médica geral de um hospital terciário, sem queixas neurológicas, apresenta sinais objetivos de disfunção cognitiva, o que reforçaria a necessidade de incluir testes de avaliação cognitiva breve como rotina na semiologia destes pacientes. O rastreamento de déficit cognitivo pode ser realizado na prática clínica e de pesquisa através do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM), que é um teste de aplicação relativamente fácil e rápido.
12 de janeiro de 2009
Nosso livro "Exame Clínico do Adulto"
Este livro é resultado de um projeto didático-pedagógico inserido no programa acadêmico de Monitoria da Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e que teve como objetivo a padronização do ensino do exame clínico na disciplina de Semiologia Médica. Foram convidados todos os professores da disciplina de Semiologia Médica que, de acordo com suas possibilidades e disponibilidades, dispuseram-se a emprestar sua contribuição.
O livro ocupa-se da apresentação do conjunto de técnicas de observação clínica imprescindível na formação dos estudantes de medicina, em consonância com as metas de um treinamento voltado para a prática, visando ao desenvolvimento das habilidades psicomotoras e cognitivas requeridas para a formação do clínico generalista.
Trata-se de um livro voltado sobretudo para o âmbito da graduação, para o aluno de Medicina, o monitor de Semiologia Médica e de outras disciplinas clínicas, assim como para o aluno do internato médico. Nesse contexto, o principal objetivo é no sentido de construir e aperfeiçoar o conhecimento semiológico para o desenvolvimento cognitivo e psicomotor do aluno no decorrer do curso, e a sua futura prática como médico generalista, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Graduação em Medicina.Como público-alvo secundário, pretende-se que este trabalho proporcione também reciclagem de informações semiológicas para profissionais médicos recém-formados e médicos residentes de clínica médica. Por outro lado, esse livro também se destina a professores que pretendem lecionar na disciplina Semiologia Médica do Adulto. Vale destacar que não existem órgãos formadores para docentes de Semiologia Médica e a literatura pertinente não é homogênea nos conceitos relacionados a essa disciplina fundamental, dificultando a uniformidade do processo ensino-apredizagem em uma área extremamente importante do curso de graduação médica. Portanto, produziu-se um texto instrucional que os estudantes de Medicina utilizarão não somente durante o aprendizado inicial do exame clínico, mas que poderão consultar no decorrer de todo o curso médico e na sua pós-graduação ou residência médica.
Na produção desse livro, está implícita a idéia de que a tarefa didática, principalmente quando o principal objetivo é a formação adequada dos profissionais, e não apenas a educação de cientistas e pesquisadores, exige todo um trabalho de preparação e organização dos textos instrucionais, e tal tarefa deve ser feita predominantemente pelos próprios professores da disciplina em questão. Percebe-se, de há muito tempo, na disciplina de Semiologia, a necessidade de uma padronização do ensino das técnicas semiológicas, para superar as diferenças verificadas até então, facilitar e estimular a aquisição das competências técnicas específicas necessárias ao aluno de medicina na sua iniciação ao aprendizado do exame clínico.
Queremos - à parte a tautologia - salientar a importância da disciplina de Semiologia Médica no âmbito acadêmico. A Disciplina de Semiologia Médica (Departamento de Medicina Interna, Centro de Ciências Médicas, UFPB) compreende o aprendizado inicial do exame clínico no curso de Medicina. A disciplina é ministrada em um momento ímpar da formação médica, com reflexos sobre todo o restante da graduação e vida profissional. Representando uma prática pedagógica voltada para a construção de uma teoria/prática fundamental na preparação dos futuros médicos no cuidado ao paciente, a importância da Semiologia na formação do médico também é ressaltada nas novas diretrizes curriculares do curso de graduação em Medicina, na sua referência ao aprendizado basilar de técnicas de anamnese e exame físico.