Por Álvaro
Luiz Vieira Lubambo, Andrezza Christine Fernandes, Heloísa Moreira Estrela,
Jessé Clementino de Araújo e Juliete Melo Diniz
(Estudantes
do quarto período do Curso de Graduação em Medicina da UFPB)
A úlcera
péptica gastroduodenal é uma solução de continuidade da mucosa do trato
digestivo exposto à secreção cloridropéptica. A úlcera péptica é distinguida de
uma erosão por comprometer a muscularis
mucosae, e de úlcera aguda, pela presença de fibrose subjacente à perda de
tecido. Geralmente única, a úlcera ocorre no estômago ou duodeno, e evolui
alternando fases de acalmia e de atividade, caso persistam as suas causas.
Por outro lado, as gastrites são quadros inflamatórios da mucosa gástrica. Apesar de a definição basear-se na histologia, na prática o diagnóstico é feito pelo clínico e/ou endoscopista. Porém, o termo gastrite crônica tem sido utilizado por clínicos para justificar um conjunto de sintomas digestivos altos na ausência de anormalidade radiológica. Esse diagnóstico clínico deve ser evitado, sendo recomendada a expressão "dispepsia não-ulcerosa". Nessa dispepsia não-ulcerosa, a dor epigástrica não tem periodicidade regular da úlcera péptica e pode ser mencionado como desconforto ou sensação de queimação epigástricos. Pode ser provocada pela alimentação, particularmente por gordurosos ou doces, e aliviada por pequenas quantidades de alcalinos.
A úlcera péptica pode se apresentar sob diferentes formas clinicas. A mais comum delas é caracterizada por uma evolução cíclica, com manifestações dispépticas rítmicas e periódicas, com duração de meses ou anos.
De todos os sintomas da úlcera, a dor é sem dúvida o mais freqüente e que leva o doente ao médico e orienta o médico no sentido do diagnóstico. O tipo característico da dor da ulcera é uma dor discreta, raramente intensa, em queimação. É a "fome dolorosa", hunger pain (de Moynihan), ou "dor de fome". A dor é localizada no epigástrio, na linha mediana ou ligeiramente para direita. Bem circunscrita, sendo uma das poucas dores abdominais possíveis de ser rigorosamente demarcadas (ocasionalmente pode não ser tão localizada, sendo referida difusamente no epigástrio, na região inferior do tórax).
Por outro lado, as gastrites são quadros inflamatórios da mucosa gástrica. Apesar de a definição basear-se na histologia, na prática o diagnóstico é feito pelo clínico e/ou endoscopista. Porém, o termo gastrite crônica tem sido utilizado por clínicos para justificar um conjunto de sintomas digestivos altos na ausência de anormalidade radiológica. Esse diagnóstico clínico deve ser evitado, sendo recomendada a expressão "dispepsia não-ulcerosa". Nessa dispepsia não-ulcerosa, a dor epigástrica não tem periodicidade regular da úlcera péptica e pode ser mencionado como desconforto ou sensação de queimação epigástricos. Pode ser provocada pela alimentação, particularmente por gordurosos ou doces, e aliviada por pequenas quantidades de alcalinos.
A úlcera péptica pode se apresentar sob diferentes formas clinicas. A mais comum delas é caracterizada por uma evolução cíclica, com manifestações dispépticas rítmicas e periódicas, com duração de meses ou anos.
De todos os sintomas da úlcera, a dor é sem dúvida o mais freqüente e que leva o doente ao médico e orienta o médico no sentido do diagnóstico. O tipo característico da dor da ulcera é uma dor discreta, raramente intensa, em queimação. É a "fome dolorosa", hunger pain (de Moynihan), ou "dor de fome". A dor é localizada no epigástrio, na linha mediana ou ligeiramente para direita. Bem circunscrita, sendo uma das poucas dores abdominais possíveis de ser rigorosamente demarcadas (ocasionalmente pode não ser tão localizada, sendo referida difusamente no epigástrio, na região inferior do tórax).
A
característica fundamental da dor da úlcera péptica é a sua RITMICIDADE, ou
seja, a relação íntima da dor com a alimentação. Tem horário certo. Os
pacientes, ignorando as peculiaridades do ciclo digestivo gastroduodenal, ficam
intrigados ao constatar dia após dia, essa pontualidade da dor. É o que vários
autores denominam "dia gástrico", em que a dor está intimamente
relacionada com a alimentação.
A dor rítmica da úlcera péptica pode ocorrem em quatro tempos ou em três tempos: para úlcera gástrica, o ritmo geralmente é em três tempos (dói - come - passa) para a úlcera duodenal e ritmo em quatro tempos (bem - come - dói - passa) para a úlcera gástrica.
A dor rítmica da úlcera péptica pode ocorrem em quatro tempos ou em três tempos: para úlcera gástrica, o ritmo geralmente é em três tempos (dói - come - passa) para a úlcera duodenal e ritmo em quatro tempos (bem - come - dói - passa) para a úlcera gástrica.
Os horários em que mais frequentemente se queixam os ulcerosos são aqueles pela manhã, em torno das 10h00, e à tarde, entre as 15h00 e 17h00. São momentos em que o estômago se encontra vazio e com elevada acidez, resultante do estímulo alimentar prévio. Uma outra ocasião frequente de dor é o início da madrugada entre 1h00 e 3h00. Muitos pacientes assinalam, surpresos, a "pontualidade" com que a dor os acorda de madrugada (clocking), essa é a dor típica da úlcera duodenal, especialmente se melhora após a ingestão de alimento ou antiácido.
Outra importante característica da dor ulcerosa é a sua PERIODICIDADE, o comportamento durante o ano: períodos de acalmia (desaparecimento da dor por meses) intercalados com outro tipo de atividade (em que a lesão ulcerada está presente) que são mais frequentes para a úlcera duodenal que para a úlcera gástrica.
Referências
DANI, R. Gastroenterologia Clínica. 3ª Edição. São Paulo: Guanabara Koogan, 1998
LOPES, A. C. Tratado de Clínica Médica. 2ª Edição. São Paulo: Roca, 2007
Crédito da Imagem:
http://www.montgomerycountyhospitalendoscopy.info