Alguns aspectos observados na nossa vida acadêmica motivaram a presente postagem, que é o seguimento de um texto que publicamos anteriormente neste blog - link a seguir:
Sabemos também que a liderança é um processo oneroso, mas necessário. Enfatizando especialmente suas qualidades pessoais de líder, percebe-se que certas características de personalidade devem ser facilitadoras no desempenho da liderança. Estas não são comuns a todos os líderes e a todos os professores universitários. Essas características são o desejo de liderar, o conhecimento das atividades, a honestidade, a credibilidade, a integridade, a diplomacia, a capacidade de diálogo e auto-confiança. Mas é preciso também exercer um adequado controle disciplinar sobre nossos alunos, particularmente quanto à assiduidade e ao cumprimento de atividades programadas, para o bom andamento das atividades e desenvolvimento da disciplina ou projeto. A liderança liberal parece ser muito valorizada por alguns colegas, mas não se pode assumir sempre o estilo liberal. Tampouco se pode seguir sempre o “laissez faire, laissez aller, laissez passer” ("deixar fazer, deixar ir, deixar passar") da liderança democrática. Partindo do princípio de que o nossos alunos e colegas atingiram a maturidade e são livres para pôr suas atividades e ações em prática e para coordenar sua maneira de aprender de forma autônoma etc, tudo muito democrático, como deveria ser; mas isso é um lado da moeda apenas, outro bem diferente são os problemas disciplinares e administrativos que ocorrem na assunção de um estilo exclusivamente liberal de coordenação de módulos didáticos em nosso curso. Não se cobrar assiduidade, por exemplo. Essa tática deveria funcionar no meio acadêmico, de alunos de graduação, mas não funciona. Podemos observar isso na prática. Os próprios alunos comentam a existência de disciplinas em que o sistema de cobrança é "rasgado", em que pesem as conotações que implicam esse termo.
("Disciplina é Liberdade", disponível em http://semiologiamedica.blogspot.com/2009/05/disciplina-e-liberdade-na-educacao-em.html).
Esta postagem refere-se ao estilo de liderança de um grupo e à relação aluno-professor.
Sabemos que o estilo de liderança permeado pelo diálogo é bastante apropriado política e pedagogicamente. Mas tanto os estilos democrático quanto o liberal de liderança precisam ser sempre mesclados cuidadosamente com o estilo dito "autocrático" (considerando o que há de positivo neste), dependendo da situação e do grupo. Sabemos também que a liderança é um processo oneroso, mas necessário. Enfatizando especialmente suas qualidades pessoais de líder, percebe-se que certas características de personalidade devem ser facilitadoras no desempenho da liderança. Estas não são comuns a todos os líderes e a todos os professores universitários. Essas características são o desejo de liderar, o conhecimento das atividades, a honestidade, a credibilidade, a integridade, a diplomacia, a capacidade de diálogo e auto-confiança. Mas é preciso também exercer um adequado controle disciplinar sobre nossos alunos, particularmente quanto à assiduidade e ao cumprimento de atividades programadas, para o bom andamento das atividades e desenvolvimento da disciplina ou projeto. A liderança liberal parece ser muito valorizada por alguns colegas, mas não se pode assumir sempre o estilo liberal. Tampouco se pode seguir sempre o “laissez faire, laissez aller, laissez passer” ("deixar fazer, deixar ir, deixar passar") da liderança democrática. Partindo do princípio de que o nossos alunos e colegas atingiram a maturidade e são livres para pôr suas atividades e ações em prática e para coordenar sua maneira de aprender de forma autônoma etc, tudo muito democrático, como deveria ser; mas isso é um lado da moeda apenas, outro bem diferente são os problemas disciplinares e administrativos que ocorrem na assunção de um estilo exclusivamente liberal de coordenação de módulos didáticos em nosso curso. Não se cobrar assiduidade, por exemplo. Essa tática deveria funcionar no meio acadêmico, de alunos de graduação, mas não funciona. Podemos observar isso na prática. Os próprios alunos comentam a existência de disciplinas em que o sistema de cobrança é "rasgado", em que pesem as conotações que implicam esse termo.
Assim, um líder liberal pode encontrar muitas dificuldades em suas tarefas. Por isso, defendemos que ele não pode ser sempre liberal.
Ao contrário deste estilo, mas não renunciando a ele, o líder situacional adéqua seu estilo de acordo aos alunos com quem trabalha e com situações específicas. É preciso usar o que há de melhor nas lideranças autocrática, liberal, dependendo da situação e da circunstância. O líder não pode agir sempre da mesma forma, ou seja, ser sempre liberal ou sempre de forma autocrática.
Não se está sugerindo o estilo docente “dono do time”, nem a motivação pelo “medo do chicote”. Mas, se não há comprometimento de um aluno, ou de um grupo de alunos, é necessário assumir o ônus de uma liderança mais estruturada e centralizada.
Imagem que ilustra esta postagem: www. dominioti.wordpress.com
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