31 de março de 2011
Novos Monitores de Semiologia - 2011/2012
Novos monitores de Semiologia Médica - DMI/CCM/UFPB:
Geyhsy E. da S. Rocha
Bruno Braz Garcia
Cícero F. Ferreira
Ezemir D. Fernandes
Larissa Lima do Vale
Divany de B. Nascimento
30 de março de 2011
Prova de Seleção para Monitoria de Semiologia Médica em 2011
Hoje realizou-se a prova de seleção de Monitoria de Semiologia Médica do Departamento de Medicina Interna / UFPB para preenchimento de seis vagas para monitores.
As referências empregadas na elaboração dos 20 quesitos foram as seguintes:
(1) BICKLEY, L. S, HOEKELMAN R. A. Bates: Propedêutica Médica. 8a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; (2) LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J. Semiologia Médica: As bases do diagnóstico clínico. 5a. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2004; (3) PORTO, C. C. Exame Clínico: Bases Para a Prática Médica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005; (4) SOUSA-MUÑOZ, R. L. (Org). Iniciação ao Exame Clínico: Guia para o Estudante de Medicina. João Pessoa: Ed. Universitária, 2010; e (5) SWARTZ, M. H. Tratado de Semiologia Médica. 5ª Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
25 de março de 2011
Seleção 2011 para Monitores de Semiologia Médica / DMI / CCM / UFPB
1- Prova de Seleção:
- Prova escrita de Semiologia Médica (múltipla escolha; 20 quesitos);
- Data: Dia 30/03/2010; 10h00-12h00;
- Local: Sala 1 do quinto andar do Hospital Universitário Lauro Wanderley.
2- Pontuação e Classificação
- A pontuação será feita nas seguintes proporções, de acordo com a Resolução 02/1996 (Programa de Monitoria para os Cursos de Graduação da UFPB);
- A classificação dos candidatos, até o limite do número de vagas do Módulo, será realizada de acordo com a ordem decrescente da média ponderada (M) entre a nota obtida na prova escrita (N1), a nota obtida na disciplina (N2) e o Coeficiente de Rendimento Escolar (C), com pesos 3, 2 e 1 respectivamente, calculada conforme a seguinte expressão: M = 3N1 + 2N2 + C / 6.
- O candidato que não obtiver nota N1 igual ou superior a 7,0 (sete) na prova escrita será eliminado.
3- Programa para a Prova Escrita:
- Anamnese;
- Ectoscopia (Exame Físico Geral ou Inspeção Geral);
- Técnicas de Exame;
- Exame da Pele;
- Sintomas/Sinais e Exame Físico dos Sistemas Respiratório, Cardiovascular, Digestório e Urinário;
- Síndromes Clínicas Relacionadas aos Sistemas Respiratório, Cardiovascular, Digestório e Urinário;
- Respostas (reações) do Paciente;
- Bases do Raciocínio Clínico.
4- Vagas: Há seis vagas. Quatro vagas para bolsista e duas para voluntários.
5- Comissão de seleção: Participarão do processo de seleção dois professores do Módulo.
6- Bibliografia
6.1- BICKLEY, L. S, HOEKELMAN R. A. Bates: Propedêutica médica. 8a. ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 2005.
6.2- LÓPEZ, M.; LAURENTYS-MEDEIROS, J. Semiologia Médica: As bases do diagnóstico clínico. 5a. ed. Rio de Janeiro: Atheneu Ed., 2004.
6.3- PORTO, C. C. Exame Clínico: Bases Para a Prática Médica. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
6.4- SOUSA-MUÑOZ, R. L. (Org.). Iniciação ao Exame Clínico: Guia para o Estudante de Medicina. João Pessoa: Ed. Universitária, 2010.
6.5- SWARTZ, M. H. Tratado de Semiologia Médica. 5ª Ed., Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.
7- Considerações Finais
7- Considerações Finais
- Estes informes também estão disponíveis no Departamento de Medicina Interna.
João Pessoa, 25 de março de 2011.
Postagem reformulada (item 4: vagas) em 29 de março de 2011.
Profa. Rilva Sousa-Muñoz
Prof. José Luiz Maroja
23 de março de 2011
Seminários de MHB3 em 2011.1: Cronograma, Temas, Apresentação
SEMINÁRIO 1 - 11.04.11
Tema: As Grandes Pestes
Apresentação: Bruno Felipe, Bruno Oliveira, Sarah, Laise e Rebecca
Coordenação: Profa. Rilva
SEMINÁRIO 2: 18.04.11
Tema: Teoria Miasmática das Doenças
Apresentação: Klícia, Juliana, Duana, Luís Eduardo, Luiz Gonzaga e Igor
Coordenação: Profa. Rilva
SEMINÁRIO 3: 25.04.11
Tema: O Desenvolvimento da Teoria Microbiana das Doenças
Apresentação: Renan, Hygor, Isaac, Arthur e Elon
Coordenação: Profa. Rilva
SEMINÁRIO 4: 02.05.11
Tema: História da Medicina no Brasil
Apresentação: Gutemberg, Matheus, João Lincoln, Luiz Paulo e Luís Tércio
Coordenação: Prof. Josias
SEMINÁRIO 5: 09.05.11
Tema: História da Medicina no Século XX
Apresentação: Ingrid, Izabelle, Marise, Raíssa e Ernesto
Coordenação: Profa. Rilva
SEMINÁRIO 6: 05.05.11
Tema: História da Cirurgia
Apresentação: Jeymesson, Rafael, Rodrigo, Diego, Lucas e Gregório
Coordenação: Prof. Josias
SEMINÁRIO 7: 23.05.11
Tema: História da Psiquiatria
Apresentação: Rafaella, Mayara, Naísa, Saul, Gleison e Luciano
Coordenação: Profa. Rilva
SEMINÁRIO 8: 30.05.11
Tema: História e Evolução dos Hospitais
Apresentação: Ádilla, Palomma, Aline, Wilwana e Maísa
Coordenação: Prof. Josias
SEMINÁRIO 9: 06.06.11
Tema: História da Oncologia
Apresentação: Karina, Glauber, Suellen, Élida e Augusto
Coordenação: Prof. Josias
SEMINÁRIO 10: 13.06.11
Tema: História da Bioética
Apresentação: Aluiziane, Alana, Maíze, Nathália e Alysson
Coordenação: Profa. Rilva
22 de março de 2011
Avaliação clínica de lesões de nervos periféricos
Estudante de Graduação em Medicina da UFPB
Resumo
As lesões de nervos periféricos estão entre as desordens neurológicas mais comuns. De etiologias traumáticas e não-traumáticas, as neuropatias periféricas podem se manifestar clinicamente com uma significativa variedade de sintomas: sensação de formigamento, dormência, queimação, dor, hiperestesia, redução da força muscular, atrofias, hipotensão postural, disfunção erétil, anidrose, incontinência esfincteriana, entre otros sintomas e sinais. É importante que o médico conheça as funções, e os mecanismos de lesão, dos principais nervos periféricos para que, assim, possa diagnosticar neuropatias a partir de achados puramente clínicos.
Palavras-chave: Nervos Periféricos. Neuropatia Periférica. Técnicas de Diagnóstico Neurológico.
O sistema nervoso periférico é composto por todos os nervos que estão fora do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal): raízes, gânglios, plexos, fibras nervosas. Estes elementos neurais são extensões do sistema nervoso central responsáveis pela integração das atividades nervosas não axiais, tanto sensitivas quanto motoras. Portanto, esses nervos são uma linha de condução que leva informações sensoriais da pele, músculos e outros órgãos ao sistema nervoso central (SNC) e informações motoras do SNC para os músculos somáticos e órgãos efetores controlados pelo sistema nervoso autônomo.
As lesões de nervos periféricos, traumáticas ou não, acarretam perdas parciais ou totais de numerosas funções orgânicas, devido à parada da transmissão de impulsos nervosos e à desorganização funcional dos tecidos acometidos (MATTAR JÚNIOR; AZZE, 2008).
Em relação à clínica médica, as lesões de nervos periféricos formam um quadro de afecções extremamente diverso, com manifestações clínicas e etiologias múltiplas, sendo muito comumente encontradas na prática médica. Em geral, dividem-se as lesões de nervos periféricos em traumáticas e não-traumáticas, diferença esta facilmente identificada na avaliação clínica dos pacientes (KARPARIAN; RUSSEL, 2007).
As neuropatias periféricas podem se manifestar clinicamente com uma significativa variedade de sintomas: sensação de formigamento, dormência, queimação, dor, hiperestesia, redução da força muscular, atrofias, hipotensão postural, disfunção erétil, anidrose, incontinência esfincteriana, entre otros sintomas e sinais.
O primeiro passo na abordagem clínica de lesões de nervos periféricos é a anamnese. O médico deve atentar para os sintomas referidos pelo paciente, seu tempo e curso de evolução e, principalmente, tentar encontrar algum evento desencadeador do problema, como um hábito de vida, um trauma, uma doença hereditária, ou um antecedente pessoal patológico, entre outras causas.
Em geral, as lesões de nervos periféricos acarretam distúrbios focais das funções motora, sensitiva e autonômica e, às vezes, dor. O quadro clínico de uma neuropatia varia de acordo com os tipos de fibras danificados no nervo envolvido e com a fisiopatologia da lesão. As lesões podem ser agudas ou de apresentação insidiosa e ainda podem acarretar sintomas intermitentes, como no caso de isquemia nervosa transitória de origem mecânica, ou constantes, como no caso de ruptura de axônios (Ibid).
Acredita-se que as fibras sensitivas são mais suscetíveis a lesões que as motoras localizadas ao lado delas. Logo, é comum que os primeiros sintomas de uma mononeuropatia sejam sensitivos. Os pacientes podem se queixar de perda de sensibilidade ou anestesia, “dormência”, parestesias, sensação de inchaço, ou sensações anormais tipo queimação, hipersensibilidade e prurido (MARGLESS; RUSSEL, 2007).
EM sua modalidade de polineuropatia, afetan vários nervos de forma simultânea, con sinais simétricos distais e participação de pares cranianos ou não. São anormalidades neurológicas frequentes e sua gravidade varia desde anormalidades sensoriais leves até transtornos paralíticos graves, como a Síndrome de Guillain Barré (CASTAÑEDA-FERNANDÉZ et al., 2003).
A avaliação da neuropatia diabética, por sua vez, é um desafio. Esta complicação é geralmente avaliada de maneira subjetiva (sintomas inespecíficos) e não padronizada. Em alguns casos, a presença de alterações nos reflexos e na sensibilidade pode facilitar o diagnóstico. Estes sinais, contudo, não estão presentes em todos os pacientes. O método mais comum de avaliação da avaliação da neuropatia diabética é o uso do teste do monofilamento, exame que avalia a sensibilidade tátil nos pés e pododáctilos dos pacientes (MEULENBELT et al., 2009). Os outros métodos recomendados são complexos e de mais difícil aplicação na prática clínica.
É importante perceber que a avaliação sensitiva à beira do leito, isto é, o exame físico, é menos sensível e confiável que a percepção própria do paciente, esta denotada pela anamnese. Em muitos casos, é mais fácil definir a anatomia exata de uma área de sensibilidade alterada pedindo-se ao paciente para desenhar a região afetada sobre o corpo. Esses achados são mais confiáveis que os do exame físico, caso estes sejam diferentes.
Em quadros mais tardios, os sintomas sensitivos podem se juntar a sintomas motores, em especial, a paresia, acompanhada ou não de atrofia. Deve-se atentar para o fato de que nem todos os músculos distais a uma lesão nervosa são afetados, pois não necessariamente todas as fibras do nervo lesionado estão disfuncionantes.
A avaliação clínica de uma lesão de nervo periférico deve então priorizar a busca por sintomas referidos pelo paciente que possam demonstrar déficits clínicos específicos à distribuição de nervos ou segmentos nervosos. Tais suspeitas podem ou não serem confirmadas através de estudo eletroneuromiográfico, a depender da dúvida quanto ao diagnóstico. Além disso, deve-se buscar uma etiologia para o processo, como a história de trauma ou um hábito de vida (como tocar violino ou jogar boliche), ou seja, atividades ligadas a determinadas neuropatias específicas.
É importante salientar que quanto à etiologia traumática, estima-se em 10% a 20% a prevalência de lesões do sistema nervoso periférico envolvem o plexo braquial. Os mecanismos de tração/estiramento foram os principais responsáveis por lesão do plaxo braquial. Os traumas de plexo braquial provocam disfunção tanto por lesão neurológica quanto por desenvolvimento de dor no membro afetado. A dor, nesses casos, pode ocorrer por três mecanismos: dor neuropática em lesões pós-ganglionares; dor devido a avulsão radicular; ou dor simpático-mediada (FLORES, 2006).
O diagnóstico precoce é imperativo para uma abordagem terapêutica eficaz, que passam por mudanças em hábitos de vida, como posturas ou atividades, uso de suportes ou coletes específicos, sessões de fisioterapia e, em alguns casos, abordagens cirúrgicas específicas.
Referências
CASTAÑEDA-FERNANDÉZ, J. A; CORRA-GARCÍA, J. Neuropatías periféricas. Medisan, 7 (4), s. p., 2003. Disponível em: http://bvs.sld.cu/revistas/san/vol7_4_03/san07403.htm. Acesso em 22 mar. 2011.
FLORES, L. P. Estudo epidemiológico das lesões traumáticas de plexo braquial em adultos. Arq Neuropsiquiatr, 64(1):88-94, 2006.
KASPARYAN G.N., RUSSEL J. A. Aspectos Gerais das Momoneuropatias. In: HOYDEN JONES JR, H. et al. (Ed.) Neurologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap 83.
MARGLES S.W., RUSSEL J. A. Mononeuropatias que apresentam sintomas nos membros superiores. In: HOYDEN JONES JR, H. et al. (Ed.) Neurologia de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007. Cap 83.
MATTAR JÚNIOR, R.; AZZE, R. J. Lesões dos nervos periféricos. Atualização em Traumatologia do Aparelho Locomotor. 2008. Disponível em: http://www.ronaldoazze.com.br/fasciculo/fasciculo3.PDF. Acesso em: 22 mar. 2011.
MEULENBELT, M. et al. Determinants of skin problems of the stump in lower-limb amputees. Arch Phys Med Rehabil, 90 (1):74-81, 2009.
16 de março de 2011
Melanoníquia Estriada
Santos e Malucelli (2011) relatam o caso de um homem saudável de 23 anos, afro-brasileiro, que procurou atenção médica por causa de uma linha escura, de 1 mm de largura, ocupando longitudinalmente no leito de seu polegar direito (painéis A e B, figura acima).
Ele observou a presença dessa linha dois anos antes e não houve mudanças no seu aspecto. A linha originava-se na lúnula e estendia-se até a sua extremidade distal, no eixo do crescimento normal, com uma aparência compatível com melanoníquia estriada. A linha não se estendia até a cutícula. Não houve distrofia ungueal superposta, nem histórico de trauma, história familiar de melanoma. Não havia envolvimento de outras unhas.
É difícil descartar a possibilidade de melanoma subungueal apenas com a observação clínica, e esta hipótese continuou a ser uma consideração importante para o diagnóstico, apesar de várias características tranquilizadoras estarem presentes. Entretanto, o paciente estava preocupado com a possibilidade de cicatrizes distróficas na unha com a realização da biópsia do leito ungueal, e recusou o procedimento. Após dois anos, a linha escura permanece inalterada, e o paciente não relata novos problemas.
A hipótese diagnóstica sindrômica é melanoníquia estriada.
De acordo com Hirata et al. (2001), melanoníquia estriada é o termo utilizado para designar qualquer hipercromia linear marrom ou enegrecida do leito ungueal. É causada por depósito de melanina na lâmina ungueal, sendo mimetizada pela presença de sangue ou cromógenos. Pode ser de origem neoplásica (nevos melanocíticos e melanoma) ou não-neoplásica (constitucional, medicamentos, onicomicose, entre outras).
Saida e Oshima (1989) propõem os seguintes sinais como sugestivos do diagnóstico de melanoma no caso de melanoníquia estriada:
1. A melanoníquia estriada do melanoma aparece durante a meia idade;
2. Faixa de pigmentação em geral maior que 6 mm de largura;
3. Pigmentação em diversos tons de marrom e negro;
4. Pigmentação da dobra ungueal é frequentemente observada (sinal de Hutchinson);
5. Pode haver pequeno grau de deformidade ungueal.
Além disso, o melanoma subungueal afeta apenas uma unha, e a faixa muda na aparência, podendo tornar-se mais larga ou mais escura ao longo do tempo A pigmentação também pode afetar a pele ao redor (da prega ungueal).
Além disso, o melanoma subungueal afeta apenas uma unha, e a faixa muda na aparência, podendo tornar-se mais larga ou mais escura ao longo do tempo A pigmentação também pode afetar a pele ao redor (da prega ungueal).
O melanoma do aparelho ungueal é apresentação rara dessa neoplasia (0,7% a 3,5% de todos os casos de melanoma). A apresentação clínica mais comum é uma mancha marrom ou negra com pouco tempo de evolução. Portanto, onicomicose, hematoma subungueal, melanoníquia estriada e nevo juncional podem simular este tipo de neoplasia e devem entrar no diagnóstico diferencial. Segundo Mendonça et al. (2004), o derrame de pigmentar melânico nas bordas proximal e lateral da lâmina (referido anteriormente neste texto como sinal de Hutchinson) é indicativo de doença avançada.
Referências
Referências
HIRATA, S. H.; YAMADA, S.; ALMEIDA, F. A. Melanoníquia estriada e melanoma subungueal. Melanoma: Boletim Informativo do GPM, 4 (14), s. p., 2001. Disponível em: http://www.gbm.org.br/gbm/boletim/Edicao14.pdf. Acesso em: 17 mar. 2011.
MENDONÇA, I. R. S. M.; SPINELLI, S. P.; KAC, B. K. et al. Melanoma do aparelho ungueal. An bras Dermatol, 79 (5): 575-580, 2004.
SAIDA, T.; OSHIMA, Y. Clinical and histopathoiogic characteristics of early lesions of subungual malignant melanoma. Cancer, 63:556-560, 1989.
SANTOS, M. A.; MALUCELLI, T. O. Melanonychia Striata . N Engl J Med, 364: e22, 2011.
Imagem: Santos e Malucelli (2011), referência no texto.15 de março de 2011
13 de março de 2011
Início do Módulo de História da Medicina e da Bioética (CCM/UFPB) no Semestre 2011.1
7 de março de 2011
A História da Medicina contada de forma lúdica no Carnaval 2011
A fantástica História da Medicina foi o tema da escola de samba carioca Imperatriz Leopoldinense, que mostrou a origem e o desenvolvimento desta magnífica ciência-arte no desfile carnavalesco na noite de ontem no Rio de Janeiro.
No desfile, foram mostrados vários momentos e aspectos importantes da evolução da Medicina, desde a fase mágico-religiosa até a medicina contemporânea.
A Medicina na Antiguidade, na Idade Média, os rituais e magias empregados na cura dos doentes, o deus grego Asclépio, o "Pai da Medicina" Hipócrates, os estudos anatômicos de Leonardo da Vinci, a alquimia, as grandes epidemias que assolaram o mundo, como a Peste Negra, até as atuais doenças infecciosas epidêmicas como a Gripe Aviária, o H1N1, a "doença da vaca louca", a AIDS, assim como a descoberta dos antibióticos e novos medicamentos, a homeopatia, a descoberta da estrutura do DNA, a clonagem, a imunização, a fertilização in vitro.
Foram homenageados grandes vultos da Medicina brasileira, como Oswaldo Cruz, Carlos Chagas e Vital Brasil.
A bateria apresentou-se fantasiada como os médicos medievais que combatiam a Peste Negra, portando os típicos trajes com bico de pássaro.
Homenageou-se também a organização de artistas que trabalham como "Doutores da Alegria".
Guardadas as devidas proporções, foi uma "aula" panorâmica mostrando de forma lúdica a evolução da Medicina, com a beleza, a alegria e o luxo que caracterizam os desfiles do espetáculo do Carnaval carioca.
6 de março de 2011
1 de março de 2011
Contribuição da Extensão Ambulatorial na Formação Médica
Estudante de Graduação em Medicina da UFPB
A atual formação dos profissionais de saúde demanda uma adequação a um modelo assistencial que tem como pressupostos principais a humanização do atendimento, a integralidade do ser humano, a promoção da saúde e a necessidade da interlocução com outros saberes, inclusive o saber popular.
O fato de que essas propostas de mudança estejam anunciadas nas diretrizes curriculares nacionais e nos programas assistenciais não assegura que elas ocorram, a menos que sejam debatidas e vivenciadas entre os profissionais (RIBEIRO, 2005).
O curso médico é desenvolvido em tempo integral, com enorme quantidade de conteúdos teórico-práticos e, na maior parte das escolas médicas do Brasil, com poucas disciplinas optativas e exígua disponibilidade de tempo para atividades extracurriculares.
Além disso, em regra, os conteúdos são ministrados de modo pouco integrado entre as disciplinas e com insuficiente integração também entre teoria e prática, o que tende a tornar o processo ensino-aprendizagem pouco significativo e menos produtivo (FEUERWERKER, 2005).
Por isso, a procura por atividades extracurriculares contribui para a formação médica. Através do trabalho extensionista no ambulatório do Projeto Continuum de Extensão (PROBEX/UFPB), pude vivenciar atividades práticas que foram pouco experimentadas durante o cumprimento do currículo do curso de graduação em medicina.
Outro ponto importante é o papel da instituição pública com a responsabilidade social, como o dos hospitais universitários. À medida que proporciona um campo prático para o aprendizado do estudante, também exerce ações que contribuem para a melhora da qualidade de vida da sociedade. Além de ser um excelente campo para o desenvolvimento de pesquisas.
A participação em atividades extensionistas contribuiu diretamente para a minha formação médica, no sentido de me fazer entender, na prática ambulatorial, que é importante perceber e acolher o paciente em sua complexa integralidade. É preciso ser capaz de trabalhar, respeitosa e construtivamente, em equipe multidisciplinar. É importante cultivar a disposição de buscar ativa e permanentemente o conhecimento.
Referências
RIBEIRO, K. S. Q. A contribuição da extensão comunitária para a formação acadêmica em fisioterapia. Fisioterapia e pesquisa; 12 (3): 22-9, 2005.
FEUERWERKER, L. Modelos tecno-assistenciais, gestão e organização do trabalho em saúde: nada é indiferente no processo de luta para a consolidação do SUS. Interface: Comunic., Saúde, Educ., 9 (18): 489-506, 2005.
Referências
RIBEIRO, K. S. Q. A contribuição da extensão comunitária para a formação acadêmica em fisioterapia. Fisioterapia e pesquisa; 12 (3): 22-9, 2005.
FEUERWERKER, L. Modelos tecno-assistenciais, gestão e organização do trabalho em saúde: nada é indiferente no processo de luta para a consolidação do SUS. Interface: Comunic., Saúde, Educ., 9 (18): 489-506, 2005.
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