A
partir dos anos 1450, a Idade Média deu lugar ao Renascimento, a Era dos
Descobrimentos. Isso trouxe novos desafios e soluções. O início da era moderna
foi um momento efervescente para a medicina, com o conhecimento do corpo humano
progredindo de maneiras fundamentais - embora as causas das doenças
continuassem sendo um mistério. Houve um renascimento do aprendizado. As
universidades se desenvolveram e com elas, as escolas de medicina.
O
Renascimento propiciou condições para o início do método científico, que foi
vital para o desenvolvimento da medicina. Apesar de a medicina no século XVI
não ter experimentado um renascimento comparável ao observado nas artes - a
revolução médica ainda estava a um século de distância - não poderia deixar de
ser apanhada pela onda humanista que varria a Europa. Enquanto a revolução
copernicana provocou uma reviravolta na cosmologia medieval, a Reforma Protestante
minou o dogma católico e questionou a relação entre Deus e o Homem, e os
avanços técnicos - liderados pela impressão - levaram a uma transformação sem
precedentes no conhecimento e na prática.
A
liberdade do Renascimento levou os médicos a explorar novas descobertas na
ciência e na medicina, especialmente através da dissecção de cadáveres. Ao ver
por si mesmos como é a fisiologia humana, eles foram capazes de usar isso como
base para pesquisas e experimentos posteriores. Através da observação direta,
eles foram capazes de aprender como o corpo funciona.
Portanto,
o Renascimento impulsionou a Revolução Científica, que surgiu para questionar
as soluções desenvolvidas pelos sábios da Antiguidade e absorvidas pelos
teólogos cristãos – surgiram, então, os cientistas, que valorizavam a razão,
apresentando uma atitude crítica que os levava a observar os fenômenos
naturais, realizar experimentos, formular hipóteses e buscar sua comprovação. É claro que essa nova mentalidade enfrentou resistências, sobretudo da Igreja, presa
aos seus dogmas e às tradições medievais.
O início do século XVII é conhecido como o começo da Revolução Científica pelas mudanças significativas evidenciadas na abordagem do conhecimento europeu durante esse período. A palavra “revolução” se refere a um período de turbulência, em que as ideias sobre o mundo mudam drasticamente com a introdução de uma era completamente nova no pensamento acadêmico. Esse termo, portanto, descreve com bastante precisão o que ocorreu na comunidade científica após o século XVI, em que a filosofia científica medieval foi abandonada em favor dos novos métodos propostos por Bacon, Galileu, Descartes e Newton.
O início do século XVII é conhecido como o começo da Revolução Científica pelas mudanças significativas evidenciadas na abordagem do conhecimento europeu durante esse período. A palavra “revolução” se refere a um período de turbulência, em que as ideias sobre o mundo mudam drasticamente com a introdução de uma era completamente nova no pensamento acadêmico. Esse termo, portanto, descreve com bastante precisão o que ocorreu na comunidade científica após o século XVI, em que a filosofia científica medieval foi abandonada em favor dos novos métodos propostos por Bacon, Galileu, Descartes e Newton.
A
era moderna explodiu inteiramente durante o período dos séculos XVII e XVIII,
conhecido como Iluminismo, mas as sementes foram plantadas durante o
Renascimento.
Três figuras-chave levaram ao avanço
significativo do conhecimento na Era Moderna: Vesalius, Paré e
Harvey. Este vídeo é sobre estes médicos renascentistas revolucionários.