Este vídeo contem a nossa telerreunião sobre a história da relação
médico-paciente com a turma 110 do curso de graduação em medicina da UFPB.
Narrativas visuais, como quadrinhos e animações, estão sendo cada vez mais
usadas como uma ferramenta para a educação e comunicação nos estudos
universitários. Combinando os benefícios da visualização com metáforas
poderosas e narrativas baseadas em personagens, os quadrinhos têm o potencial
de tornar os assuntos acadêmicos mais acessíveis e envolventes para os alunos e
para um público mais amplo.
A relação médico-paciente passou por mudanças importantes ao
longo dos tempos. Antes dos últimos 40 anos, a relação era predominantemente
entre um paciente em busca de ajuda e um médico cujas decisões eram obedecidas
de forma passiva pelo paciente. Mas nas últimas décadas, surgiu um grande
número de publicações dedicadas à necessidade de mudança na relação
médico-paciente. Hoje, estamos vivendo uma transição do paradigma a partir do
modelo biomédico para um modelo clínico centrado na pessoa.
O modelo mais tradicional da relação médico-paciente tem sido
chamado de relação "centralizada no médico" ou "centralizada na
doença", caracterizando uma relação que tende a ser mais autoritária, na
qual o paciente e suas necessidades têm papel passivo e o médico passa a ser o
detentor de toda a expertise e conhecimento. Antigamente, o nível educacional
das pessoas em geral era relativamente baixo e o conhecimento sobre saúde era
muito limitado entre os pacientes, que dependiam da autoridade profissional dos
médicos.
Mas houve uma mudança no que é considerado o modelo ideal de
relação entre profissionais de saúde e pacientes. Modelos paternalistas tem
sido substituídos por modelos nos quais mais ênfase é colocada no respeito à
liberdade do paciente e no compartilhamento da tomada de decisões, os médicos
devem se envolver no conhecimento da influência dos valores, objetivos e
decisões do paciente.
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