Trabalho apresentado no
VI Seminário Internacional de Práticas Educativas (IV SECAMPO), com o
tema "Paulo Freire: Educação, Resistência, Ousadia e Liberdade".
Título: EDUCAÇÃO PARA DIVERSIDADE CULTURAL E ÉTNICA NO
TRABALHO EM SAÚDE: CURSOS SUPLEMENTARES NO CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS/UFPB
Apresentação: Gustavo Gomes Santiago, Maria Eduarda Gomes
Rodrigues e Maria Eduarda Silva Dias.
A competência cultural na educação médica é definida como um
conjunto de atitudes, conhecimentos e habilidades necessários para os
prestadores de cuidados interagirem efetivamente com populações cultural e
etnicamente diversas. Uma crescente atenção para os efeitos de disparidades
raciais, étnicas e socioeconômicas no estado de saúde da população, assim como
para a capacidade dos sistemas de fornecer cuidados a pacientes com diversos
valores, crenças e comportamentos demanda de docentes e estudantes uma postura
pedagógica humanista. Contudo, os cursos de graduação em medicina possuem,
historicamente, pouco enfoque em questões relacionadas a essa competência. O
presente artigo tem o objetivo de apresentar o relato de experiência de dois
cursos ministrados na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) durante períodos
suplementares remotos de 2020. Os métodos utilizados nos cursos foram
videoaulas gravadas, discussões on-line, fóruns de discussão assíncrona e
escrita colaborativa na ferramenta Wiki, utilizando, principalmente, as
plataformas do Moodle Classes e Google Meet. Esses cursos, denominados “Estigma
e Discriminação na Atenção à Saúde” e “Diversidade Cultural e Étnica na
Medicina” possibilitaram discussões reflexivas sobre o preconceito, a
discriminação e o estigma na área da saúde. Objetivos instrucionais,
competências e habilidades para os cursos possibilitaram o aprendizado por meio
de metodologias ativas. Assim, os cursos forneceram uma introdução ao estudo da
diversidade como cursos-pilotos para introdução da disciplina de Diversidade
Cultural na Medicina, a ser inserida na nova grade nuclear do currículo de
medicina da UFPB enfocando, de forma crítico-reflexiva, as características da
discriminação e do estigma que podem permear o trabalho em saúde.
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