No vídeo anterior, que publiquei aqui no canal ontem,
“Deficiência Física como Diversidade Humana” tem vários fatores que
contribuíram para que O século 20 trouxesse muitas e variadas mudanças para as
pessoas com deficiência (PcD). Algumas foram efetivas, e outras, não.
Assim, o século 20 pode ser retratado como o da integração,
especialmente em sua última metade, quando todos os segmentos sociais foram
conclamados a integrar pessoas com as mais variadas diferenças funcionais.
Contudo, não foi um processo de inclusão.
A luta por reconhecimento social de grupos até então ignorados
ou sub-representados tem sido uma constante na agenda política das sociedades
contemporâneas. O tema do reconhecimento alcançou as PcD, grupo social que
sempre foi colocado em posição de inferioridade social. A mobilização para
aquisição de visibilidade política e defesa de seus direitos tomou corpo a
partir da década de 60, na esteira de outros movimentos pelos direitos civis.
O histórico modelo de homem-padrão influenciou o interesse
médico-científico da matriz interpretativa da deficiência, conformando o modelo
biomédico, que normatiza como os médicos categorizam, classificam e
diagnosticam formas clínicas de diversidade funcional de acordo com um padrão
de saúde “universal”. O modelo biomédico foi substituído pelo modelo social, em
que não é a pessoa, portanto, que apresenta uma deficiência, mas a sociedade e
o meio. Na Espanha, surgiu recentemente o modelo da diversidade funcional, que
ainda não se difundiu para outros países. Esta terminologia de diversidade
funcional nasceu no movimento de vida independente de forma espontânea e que
tem o objetivo de emancipação do coletivo de PcD, que desenvolveriam a
capacidade de controlar sua própria vida.
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