30 de dezembro de 2022

AGRADECENDO POR 2022

#finaldoano #reflexão #docência #ensinoaprendizagem #praticadocente

É fim de ano e que ano foi 2022! De novo! Para entender melhor o que de fato aconteceu, as conquistas e os aprendizados, o final do ano é uma ótima oportunidade para tirar um tempo para uma reflexão consciente. É um momento também para agradecer.


21 de dezembro de 2022

PAUTA PARA REUNIÃO SOBRE ACESSO À SAÚDE DA COMUNIDADE LGBTQIA+

         #lgbtqia #acesso #diversidadecultural #cidadania #diversidadeesaúde

Este vídeo curto é do início de uma reunião para introduzir a pauta de uma telerreunião do minicurso "Estigma e Discriminação na Atenção à Saúde", para estudantes do segundo período de graduação em Medicina, especificamente sobre acesso de pessoas lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros (LGBT) aos serviços de saúde. Elas têm historicamente, e continuam hoje a encontrar barreiras ao acesso à atenção à saúde. Isso foi atribuído ao heterossexismo e à homofobia, que moldam as instituições. Os serviços de saúde de vários países estão reconsiderando se os modelos atuais de prestação de serviços são inclusivos e respondem adequadamente à comunidade LGBT.

20 de dezembro de 2022

REVISITANDO A COMPETÊNCIA CULTURAL NA MEDICINA

Nos últimos anos, a competência cultural tornou-se um termo crescentemente aplicado para uma variedade de conhecimentos e atitudes para enfrentar o desafio da diversidade nos serviços de saúde. Os graduados em Medicina precisam ser capazes de prover cuidados em saúde culturalmente sensíveis e apropriados a pacientes de todas as origens socioculturais. Que valores culturais podem ser desenvolvidos com o estudo da diversidade cultural e étnica na medicina? A graduanda do segundo período do curso de medicina da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Marília Graziela Vieira de Macena Lima, apresenta uma síntese interpretativa sobre tópicos de competência cultural na medicina e consciência cultural crítica na área da saúde. Além disso, Marília compartilha insights e explora o significado e a influência da cultura na atenção à saúde.

5 de dezembro de 2022

UMA CONSULTA MÉDICA COM PACIENTE HOMOAFETIVO: EXERCÍCIO CRÍTICO-REFLEXIVO

Propus aos meus alunos do segundo período de graduação em medicina (turma 114/UFPB), a situação-problema de uma consulta médica de um paciente LGBTQIAP+ com um médico insensível culturalmente. Em grupos, eles discutiram e escreveram sua análise de forma reflexiva, demonstrando capacidade crítica relevante. Não existe maneira certa ou errada de escrever reflexivamente, mas elaborei um feedback para as respostas de um dos grupos de minha turma, pontuando aspectos significativos apontados.


3 de dezembro de 2022

MAPEAMENTO CONCEITUAL DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE VOLTADA AO SUS

#sus #profsaude #mapaconceitual #aprendizagemsignificativa #atençãoprimária #aps #ufpb

Usando mapeamento conceitual, Flavia Cristina Nogueira Ribeiro Teixeira, mestranda do #profsaude polo #ufpb, pós-graduação stricto sensu para qualificação de trabalhadores e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS), sintetiza seu aprendizado sobre educação na saúde. Flávia partiu do conceito geral SUS e desenvolveu o mapa conceitual derivando um conjunto de conceitos e proposições relacionadas à educação profissional na saúde.

Desde que a Organização Mundial da Saúde afirmou a importância de organizar a atenção primária à saúde (APS) em torno do conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas, correspondendo aos cuidados essenciais à saúde, baseados em tecnologias acessíveis, como o primeiro nível de contato com o sistema nacional de saúde e o primeiro elemento de um processo contínuo de atenção no Brasil. Os serviços da APS são cada vez mais o coração dos cuidados de saúde integrados e centrados nas pessoas.

O SUS é o modelo de serviço para a cobertura universal de saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipes multiprofissionais e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. Essas equipes trabalham de forma interprofissional e os esforços para melhorar sua formação e qualificação precisam incluir a educação da força de trabalho: a educação na saúde.

1 de dezembro de 2022

AGEÍSMO: PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO POR IDADE

#ageism #idadismo #inteligenciaartificial #ufpb #graduaçãoemmedicina #ccmufpb #diversidadeeinclusao #diversidadecultural #interseccionalidade #discriminação #preconceito

As tendências recentes na maioria das áreas da vida social têm sido fortemente focadas na diversidade humana, mas o ageísmo (etarismo; idadismo), ou preconceito e/ou discriminação por idade, continua sendo um grande problema.

Como Artur Xavier Cristofoletti, estudante de graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba, comenta neste vídeo, sob a forma de monólogo - como ele mesmo denominou -, o problema do ageísmo está sendo detectado até em algoritmos que priorizam candidatos jovens para refletir a composição do mercado de trabalho, apesar das penalidades legais para essa prática.  Chamou sua atenção um artigo sobre flagrantes de discriminação etária em sistemas de Inteligência Artificial (IA), que são desenvolvidos usando-se dados que refletem os preconceitos implícitos e explícitos da sociedade, e assim os modelos preditivos nos sistemas de IA amplificam a desigualdade, o privilégio e o poder na sociedade. Apesar de a indústria de recrutamento atual ter como foco eliminar a discriminação nos processos de recrutamento e seleção, muitas vezes prevalecem as práticas de recrutamento anti-idade, pois é habitual dos funcionários de uma organização imitarem o comportamento de contratação anterior do empregador e, ao fazer isso, perpetua preconceitos preexistentes.

Ele discorre sobre o fato de os idosos serem postos à margem da sociedade por serem considerados improdutivos. Tal discriminação também está presente em ambientes de assistência à saúde e nos processos de educação profissional em saúde.

Arthur afirma que a discriminação por idade no Brasil deve ser compreendida através da abordagem de múltiplas discriminações. Isso exige que se considere a perspectiva da interseccionalidade, que engloba a ideia de que as pessoas podem experimentar simultaneamente a opressão e privilégios baseados em certas características e dependendo do contexto da situação. Em alguns casos, motivos como sexo, gênero, orientação sexual, raça/cor, etnia, idade ou deficiência, para citar apenas alguns, podem se entrecruzar e juntos produzem efeitos de amplificação do preconceito e da discriminação.