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É com gratidão e especial contentamento que apresento este memorial acadêmico, documentando minha trajetória como professora na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ao longo dos últimos 29 anos de magistério. Para além da mera repetição dos dados quantitativos elencados na Tabela de Pontuação para Progressão Docente, conforme a Resolução correspondente, tento destacar as coerências (e incoerências) entre as atividades desenvolvidas e meu próprio percurso formativo e formador.
Contudo, não é simples ou fácil avaliar a mim mesma, o que representa um exercício de autorreflexão que, por sua vez, também é uma oportunidade de aprendizado. A realização de uma autoavaliação qualitativa, das experiências, revela insights sobre o nosso próprio trabalho e que não estão disponíveis em avaliações quantitativas, orientadas por imperativos institucionais, porque a abordagem qualitativa é capaz de identificar aspectos experienciais, fornecendo uma visão mais compreensiva e interpretativa do vivido. Isso exige um reviver, quase como uma “catarse”, mas também pressupõe o emprego da razão sobre os próprios objetivos e intencionalidades na qualidade da pessoa como um agente, ou seja, um ser atuante.
Assim, a questão que norteou este memorial foi a seguinte: Como minhas experiências de vida (pessoal e profissional) contribuíram, ou não, para a minha identidade como professora universitária nos últimos 28 anos? Duas subquestões foram estas: Que tipos de experiências de vida emergem neste processo de rememoração? Que contribuições à UFPB posso perceber na exploração de como construí o que chamo de “minha vida docente”?
Expresso inicialmente minha gratidão pelo acolhimento do convite feito pelo Prof. Eduardo Sérgio Soares Sousa, presidente da comissão, por parte dos professores externos que a compõem, e que vieram nos honrar com sua avaliação e arguição, como resposta ao meu pedido de promoção à Classe de Titular da Carreira de Magistério Superior na UFPB.
O itinerário de vida de cada um de nós é uma jornada única, composta por uma série de experiências que forjam quem nos tornamos ao longo do tempo, e vamos guardando essas memórias valiosas.
Nessa exposição memorialista, compartilho não apenas os números que constituem o currículo, mas também a história por trás desses números, as jornadas de aprendizado que vivenciei, as interações transformadoras com meus alunos, colegas e servidores do CCM, e com todas as pessoas que fizeram parte desse itinerário de vida, e que contribuíram com o meu fazer docente, direta ou indiretamente.
Deixo aqui a minha
gratidão!...